Em conversa com apoiadores na manhã desta quinta-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o direito à liberdade de expressão.
Em resposta a um apoiador que pediu ao chefe do Executivo que processasse todos que o chamam de “genocida”, o líder afirmou que a medida não teria efeito prático e que a liberdade deve ser “para todo mundo”.
“Se o cara me chama de fascista, por exemplo, não acontece nada. Se eu chamo ele de fascista, levo R$ 20 mil [em processo] no lombo. Não adianta. Outra coisa, se é liberdade de expressão, tem que valer para todo mundo”, disse.
Bolsonaro também conversou com membros de clubes de tiro esportivo, que relataram dificuldades para conseguir documentações. Em resposta, o presidente afirmou que viabilizaria uma conversa do grupo com o general Alexandre de Almeida Porto, que assumiu a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército (DFPC), para resolver a situação.
“Vocês estiveram com o general Porto [Alexandre de Almeida Porto]? Ele assumiu há pouco tempo. Posso dar uma ida lá para conversar com ele. O que depender de decreto, portaria, a gente resolve isso aí. Lei passa pelo Parlamento”, completou.