O Pumas decidiu, por justa causa, rescindir o contrato com o lateral-direito Daniel Alves, de 39 anos, preso na Espanha, acusado de agressão sexual. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira pelo presidente do clube, Leopoldo Silva, que leu um comunicado diante da imprensa.
“Com esta decisão, o clube reitera seu compromisso de não tolerar atos de nenhum integrante da nossa instituição que atentem contra o espírito universitário e seus valores”, diz o presidente, ao ler a nota.
Daniel Alves fez apenas 13 jogos com a camisa do Pumas, anotou quatro assistências e não fez gols. A última partida do lateral havia sido no dia 8 de janeiro. Em seu comunicado, o presidente da equipe mexicana, Leopoldo Silva, defendeu a filosofia do clube para justificar a decisão.
“Não podemos permitir que a conduta de uma pessoa prejudique nossa filosofia de trabalho, que é exemplo ao longo da história na formação e desenvolvimento de jovens esportivos em nosso país”, disse o dirigente.
Em um primeiro comunicado, divulgado após a detenção de Daniel, pela manhã, o Pumas afirmou que executaria as ações e sanções previstas em contrato. Horas depois da ordem de prisão contra o lateral, o clube anunciou a rescisão do vínculo.
Daniel Alves chegou ao Pumas em julho do ano passado, após seis meses em sua segunda passagem pelo Barcelona. O clube mexicano foi o sétimo de sua carreira e único onde não conquistou títulos.