O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira que prorrogará por mais dois meses o auxílio emergencial pago a pessoas de baixa renda, sobretudo trabalhadores informais, por conta da pandemia de covid-19. Em live no Facebook, o presidente disse que a extensão já está acertada com o ministro da Economia, Paulo Guedes. E afirmou, sem especificar, que o valor será menor do que os R$ 600 pagos atualmente.
“Vai ter, também acertado com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, a quarta e quinta parcela do auxílio, mas vai ser menor que os R$ 600 para ir partindo para o fim. Cada vez que nós pagamos este auxílio emergencial, dá quase R$ 40 bilhões. É mais que os 13 meses de Bolsa Família. O estado e contribuinte brasileiro não aguentam isso aí”, declarou o presidente.
Fontes do governo ouvidas pelo Valor informaram que o auxílio emergencial deve ser renovado com valor de R$ 300 e por mais dois meses. A extensão seria incluída em uma medida provisória em fase final de elaboração ou em algum texto já em tramitação no Congresso.
A se confirmar a medida, o custo fiscal adicional deve ser ao redor de R$50 bilhões, na soma dos dois meses. O benefício atual, de R$ 600, tem custo projetado de R$ 152 bilhões, segundo o Tesouro Nacional, sendo que metade do valor já foi repassado para as famílias beneficiárias.