O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou, nesta segunda-feira (30), um pedido de soltura aos 12 PMs da Rocam (Ronda Ostensiva Cândido Mariano) suspeitos da chacina em um ramal na Rodovia AM-010, em que quatro pessoas foram encontradas mortas com marcas de tiros dentro de um carro no dia 22 de dezembro de 2022.
Os suspeitos estão presos desde o dia 24 de dezembro e quase um mês depois tiveram as prisões preventivas decretadas após um pedido da Polícia Civil. Os militares são investigados por envolvimento nas mortes do casal Valéria Luciana Pacheco da Silva, 22, e Alexandre Melo, 29, e dos irmãos Lilian Diane Máximo Gemaque e Diego Máximo Gemaque.
As vítimas foram encontradas mortas dentro de um carro Onix de placa QZ03B24, alugado por Alexandre, no Ramal do Água Branca. Segundo a polícia, as vítimas foram mortas com diversos tiros de calibre 12 e 380. Lilian, Valéria e Alexandre estavam com balaclava e algemados com uma algema de plástico e corda. Já a quarta vítima, Diego, estava dentro do porta-malas.
Os policiais da Rocam viraram suspeitos após serem filmados realizando uma abordagem às vítimas. Nas imagens, Lilian e Luciana aparecem encostadas na parede enquanto os PMs fazem uma varredura no veículo. Um outro vídeo captado por uma câmera de segurança mostra o momento em que duas viaturas da Rocam conduz o carro onde as mulheres estavam, rumo a rodovia AM-010.