34.3 C
Manaus
23 de agosto de 2025
BrasilDestaques

Ativista diz que não vai depor em inquérito das fake news: “Assumirei as consequências”

Em uma entrevista concedida para a revista Veja, a ativista Sara Winter falou sobre o movimento liderado por ela, o “300 do Brasil” e sobre os recentes fatos do inquérito do STF que envolveram até medidas de busca e apreensão na casa dela. Na ocasião, Sara rebateu as acusações de que o grupo tem ligação com a Ku Klux Klan.

– Há uma narrativa de toda a imprensa de que tudo o que nós fizermos será nazista. A esquerda atribuiu a palavra nazismo e fascismo no sentido de que ‘tudo o que eu não concordo é nazismo ou fascismo’. Para eles, ser apoiador do Bolsonaro é automaticamente ser nazista ou fascista – disse.

A ativista também afirmou que por conta dessas questões não é possível dialogar com a esquerda e lembrou uma afirmação do filósofo Olavo de Carvalho.

– Com comunista não se dialoga, comunista se humilha. Essa é uma tese do professor Olavo de Carvalho – destacou.

Sara Winter também afirmou que o grupo faz o uso de táticas de intimidação contra autoridades que cometem atos ilegítimos e com os quais não é possível contar com o respeito.

– A gente trabalha com o medo quando entende que uma autoridade comete atos ilegítimos e que a gente não pode mais contar com respeito. E é um medo gerado por uma ação não-violenta – declarou.

Sobre o inquérito das fake news, que tramita atualmente no Supremo Tribunal Federal sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, Winter voltou a afirmar que não vai prestar depoimento por acreditar que o inquérito é ilegal e disse que aceitará ser presa se for preciso.

– Eu serei responsabilizada e assumirei as responsabilidades por essas consequências. Mas eu não vou. Eu irei presa, se for preciso. É triste saber que eu estou na iminência de ser presa por ter falado que tenho vontade de convidar um ministro para trocar soco comigo – disse.

Questionada sobre sua posição diante dos protestos pela morte de George Floyd, Sara disse que os atos de depredação e saque que têm ocorrido não são a melhor escolha para protestar e afirmou que o movimento negro tem sido “instrumentalizado”.

– Não acho que a morte de um homem seja justificada com protestos violentos, roubos, saques, depredação. Eu vi ‘antifas’ brancos espancando policiais negros. Qual é o objetivo disso? – completou.

Leia mais

Incêndio destrói casas de madeira no bairro Morro da Liberdade

Matheus Valadares

Advogado Leonardo Saunders, filho de desembargador do TJAM, morre aos 28 anos

Matheus Valadares

Criminosos invadem residência e executam jovem com 16 tiros em Imperatriz, no Maranhão

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!