No começo do ano, em janeiro, o Flamengo confirmou a venda do volante João Gomes para o Wolverhampton, da Inglaterra, por 18,7 milhões de euros, equivalente a mais de 100 milhões de reais. E como é de costume em negociações, o jogador tem direito a uma parte desse valor, mas o que ele não esperava é que não fosse usufruí-la de momento, e não por atraso ou “calote”, e sim porque outra pessoa recebeu: os cariocas enviaram a quantia para um xará do jogador, e ela foi bloqueada pela justiça.
De acordo com informação divulgada primeiramente pelo jornalista Gabriel Reis, do canal Paparazzo Rubro-Negro, o rubro-negro transferiu R$ 1.897.200,00 – que corresponde à porcentagem do atleta – para outro João Victor Gomes da Silva. O equívoco só foi notado pelo clube quatro dias depois.
Ao perceber o erro, o Flamengo acionou a Justiça Federal e requereu o bloqueio do valor, pedido esse que foi atendido. Assim, o xará do volante perdeu o acesso ao dinheiro.
– Verifica-se ter havido grave erro por parte do Clube de Regatas do Flamengo em efetuar transferência de vultuoso montante, do qual é beneficiário o atleta João Victor Gomes da Silva, a pessoa diversa, dele homônimo, com outra inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) – determinou a sentença do judiciário, em decisão da juíza Geraldine Vital.