Um pastor de 28 anos foi morto atingido por sete tiros nesta quarta-feira (15), em Maceió, Alagoas. Para os investigadores, Alisson Anderson Gonçalves Lins pode ter entrado na mira de uma facção criminosa da região, porque acreditava-se que ele era informante da polícia. O líder religioso, por outro lado, também possuía uma extensa ficha criminal.
O crime ocorreu quando Alisson estava deixando sua casa para entrar em seu carro. Após disparos serem efetuados contra o veículo, o pastor tentou fugir à pé, mas foi atingido pelos tiros.
No início do ano, Alisson já havia denunciado às autoridades que havia sido ameaçado de morte.
– O que a Polícia Civil tem, neste momento, é que a morte de Alisson Anderson está ligada às denúncias relatadas por ele, mesmo que de forma genérica no começo do ano. Diante de tudo que nós temos, acreditamos que, de algum modo, a presença de Alisson estava incomodando esses integrantes da facção criminosa – explicou a delegada Rosimeire Vieira, segundo informações do Metrópoles.
Alisson pastoreava os cultos na Igreja Assembleia de Deus Brasas Vivas e atraía muitos seguidores nas redes sociais devido ao conteúdo cristão que produzia.
Segundo consta no sistema do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), ele tinha várias passagens pela polícia, tendo sido, inclusive, preso por suspeita de homicídio qualificado anos atrás. Atualmente, ele respondia ao processo em liberdade. Além disso, Alisson também já havia sido autuado por estelionato e corrupção ativa.
A delegada destacou que ainda não há confirmação sobre o motivo do assassinato. Segundo ela, o suspeito de ter executado o pastor acabou morto em uma troca de tiros com a polícia nesta quinta-feira (16), no bairro Jacintinho.