O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta sexta-feira (17), em sua participação no programa Pânico, da Jovem Pan News, que ainda não há uma data definida para a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil. O ex-chefe do Executivo permanece nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro do ano passado.
Eduardo declarou que Bolsonaro está com muita vontade de voltar ao país, mas que a ocasião “está sendo importante para ele pegar essa experiência e aplicar no Brasil”.
– Ele vai voltar como um guerreiro da oposição e de cabeça nas campanhas para as prefeituras – revelou.
Para o parlamentar, o ex-presidente tem o poder de reunir nomes da direita em um mesmo projeto, e citou a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) ao governo de São Paulo e dos deputados federais Ricardo Salles (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP), que ficaram entre os mais votados no eleitorado paulista.
– Há quantas décadas São Paulo era governado pelo PSDB? Bolsonaro quebrou isso. Tentam jogar Bolsonaro para baixo do tapete, mas ele continua sendo um grande líder da direita – destacou.
Quanto à possibilidade de Bolsonaro se tornar inelegível, o parlamentar ressalta que “a insegurança jurídica é grande” e por esta razão, as pessoas começam a especular isso. Mas, segundo ele, não há motivo para que isso ocorra.
– O único crime de Bolsonaro foi não ter deixado as pessoas roubarem. Ele realmente secou a teta – disparou.
Quanto ao presidente Lula (PT), Eduardo acredita que ele não deve continuar à frente do Palácio do Planalto até o fim do mandato, em 2026, pois está destruindo a economia.
– Lula não vai durar os quatro anos, não dura. Ele não tem um projeto de Brasil, tem um projeto de poder – disse.
Em uma análise sobre possíveis erros cometidos e que podem ser superados, o deputado confessou que a comunicação carece de aperfeiçoamento, mas não atribui a um fato ou a um indivíduo o resultado da última eleição presidencial.
Ele comentou o episódio em que a deputada Carla Zambelli sacou uma arma na capital paulista, na véspera das eleições, em uma confusão com um divergente político no meio da rua. Seu segurança foi acusado de efetuar um disparo.
– Não foi legal (o que aconteceu), mas é difícil atribuir a uma pessoa uma eleição inteira, é muito pesado. Mas isso não foi um erro do governo. (…) A gente tem que proteger a Zambelli (das críticas). Legal não foi, eu teria saído ali, mas até onde sei foi um disparo acidental – concluiu.