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22 de novembro de 2024
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Polícia ainda investiga se houve apoio a aluno antes do ataque

O delegado Marcos Vinicius Reis, que investiga o atentado desta segunda-feira (27) em uma escola na Zona Oeste de São Paulo, descartou que o agressor tenha tido ajuda durante os ataques. Ao mesmo tempo, ele reforçou que um possível apoio prévio ao estudante ainda é investigado.

– Dentro da escola não teve (ajuda), ele agiu sozinho – disse o delegado em entrevista à imprensa nesta terça-feira (28).

Sobre o apoio prévio de outras pessoas, ele afirmou que é algo que demanda uma investigação por uma outra frente.

– Não descartamos [a participação de outras pessoas], é um trabalho que demanda uma análise mais profunda – disse.

O delegado passou cerca de duas horas na escola durante a manhã desta terça para participar da coleta de provas adicionais e, assim, avançar com as investigações do caso.

– Faltaram algumas imagens que são importantes para a gente entender a dinâmica dos fatos. O caso está esclarecido, existem imagens, e hoje nós estamos complementando desde a chegada dele aqui na escola – delarou.

Essa reconstituição da cronologia, segundo ele, visa a entender por onde o aluno entrou na escola, em que momento colocou a máscara, onde tirou a faca da mochila, entre outros detalhes.

Nesta segunda, a delegacia que investiga o caso ouviu 32 testemunhas sobre o ocorrido. Segundo alunos da escola ouvidos pelo jornal O Estado de São Paulo, o autor dos ataques teria se envolvido em uma briga na semana passada. O colega com quem brigou, que seria o principal alvo dos ataques, não foi à aula nesta segunda, mas prestou depoimento à polícia.

Aluno do 8° ano da Escola Estadual Thomázia Montoro, o adolescente de 13 anos esfaqueou e matou a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, que foi enterrada nesta terça. Outras três professoras e um aluno ficaram feridos.

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