O papa Franscisco reuniu 100 mil fiéis na Praça São Pedro no Vaticano para celebrar o domingo de Páscoa. O pontífice entregou a tradicional mensagem Urbi et Orbi e pediu orações ao “amado povo ucraniano”.
“Que o caminho da confiança recíproca se apresse: a confiança confiança entre as pessoas, entre os povos e as nações”, disse Francisco. O argentino pediu ainda para a comunidade internacional abrir os seus corações e trabalhar para acabar com a guerra e todos os conflitos que estão ensanguentando o mundo.
Recentemente, o pontífice passou três noites no hospital para o tratamento de uma bronquite. Ele recebeu alta em 1º de abril e cumpriu toda a agenda prevista para a semana de Páscoa. Os médicos sugeriram apenas que ele assistisse a procissão de sexta-feira em casa para não ser exposto ao frio que estava fazendo em Roma.
A cerimônia de domingo teve início com o canto do Aleluia, prosseguiu com a Liturgia da Palavra, sem a homilia, e a Liturgia Eucarística. Francisco pediu que nenhum homem ou mulher seja discriminado e pelo pleno respeito dos direitos humanos e da democracia.
Além orar para o povo ucraniano, Francisco também nomeou os povos e países que mais precisam de ajuda: os russos, sírios e turcos vítimas do terremoto. Ele mencionou ainda os israelenses e palestinos e libaneses. No continente africano, pediu orações aos tunisinos, etíopes, sul-sudaneses, congoleses, eritreus, nigerianos, malauianos, moçambicanos e burquineses.
Na Ásia, o papa rezou pelos birmaneses e pelo povo rohingya. No continente americano, as preces de Francisco foram para o Haiti, “que há vários anos está sofrendo uma grave crise sociopolítica e humanitária”, e para a Nicarágua “que hoje celebra a Páscoa em circunstâncias particulares”.
*Metrópoles