Até a tarde desta terça-feira (11), seguiam ativas 61 das 73 contas que o Ministério da Justiça do Brasil denunciou ao Twitter por terem conteúdo sobre massacres em colégios. Segundo levantamento do portal G1, os perfis também contêm apologia a temas como suicídio e nazismo, e costumam usar uma mesma hashtag para facilitar o acesso de pessoas interessadas.
Ainda de acordo com o levantamento, a maioria dessas contas possui menos de mil seguidores.
Em reunião com o governo nesta segunda (10) no Ministério da Justiça, a advogada do Twitter no Brasil declarou que um perfil com foto de assassinos envolvidos em massacres em escolas não fere a política de uso da rede e não caracteriza apologia ao crime. A fala da advogada fez com que a hashtag “Twitter apoia massacres” chegasse aos assuntos mais comentados da plataforma.
De acordo com informações da colunista Andréia Sadi, o ministro Flávio Dino afirmou que deve publicar uma portaria, nesta quarta (12), obrigando as mídias sociais a excluírem conteúdos sobre massacres em escolas.