A tragédia lírica “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti, estreia neste domingo (30/04), às 19h, no palco do Teatro Amazonas, como parte da programação do 25º Festival Amazonas de Ópera (FAO). A narrativa dramática, que se sustenta no decorrer de três horas e vinte minutos, tem o protagonismo da soprano Tatiana Carlos, um dos grandes nomes da cena lírica nacional. A direção musical da ópera é assinada por Marcelo de Jesus e coroada com a participação da Amazonas Filarmônica e do Coral do Amazonas. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas ou no site www.shopingressos.com.
A ópera “Anna Bolena”, baseada no livro italiano de Felice Romani, narra a vida da segunda esposa do rei da Inglaterra, Henrique VIII. A ópera estreou em Milão, em 1830, sendo o primeiro grande sucesso de Donizetti, de um ciclo que comporta três óperas dedicadas às rainhas inglesas do século XVI.
O maestro Marcelo de Jesus evidencia a primeira montagem brasileira da obra e justifica a escolha do título no ano de homenagem à soprano que revolucionou o canto lírico, Maria Callas, uma das grandes intérpretes de “Anna Bolena”.
“A ópera só foi encenada no Brasil em 1844, e ainda assim com uma produção italiana. Neste ano, que comemoramos o centenário de Maria Callas, a intérprete responsável pelo ressurgimento de ‘Anna Bolena’ no século XX, o Festival Amazonas de Ópera, realiza a primeira montagem brasileira da obra, sem nenhum corte musical, e com referências diretas a Maria Callas”, disse o diretor musical, também regente da Amazonas Filarmônica na noite de “Anna Bolena”.
O 25º Festival Amazonas de Ópera é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), com patrocínio master do Bradesco e apoio cultural do Grupo Atem, além da aprovação na Lei de Incentivo à Cultura.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, ressalta a participação dos corpos artísticos do estado, não apenas em “Anna Bolena”, como também nas outras três óperas que serão apresentadas no Teatro Amazonas.
“Será um espetáculo de altíssimo nível, que requer excelência vocal e habilidade técnica do elenco e da orquestra, características presentes nos músicos da Amazonas Filarmônica e no Coral do Amazonas. Certamente, em ‘Anna Bolena’, mais uma vez, esse potencial será comprovado ao lado de artistas de outros estados, em uma montagem genuinamente brasileira”, cita o secretário.
Produção manauara
Assim como todos os cenários do 25º Festival Amazonas de Ópera, o de “Anna Bolena” foi idealizado e construído na Central Técnica de Produção (CTP), por mão de obra local.
O figurino de época é assinado pela amazonense Melissa Màia. Trabalho executado com maestria e horas de estudo para reproduzir nas roupas o cenário do século XVI. “Juntamente com o diretor (cênico), renomado André Heller, pensamos em manter o rigor histórico, mas com todos os excessos de luxúrias da época, o visual é sóbrio, seco, minimalista, mas sem perder a silhueta e o requinte da época”, disse.
Ela conta que as fontes são constituídas de livros, obras do pintor suíço Holbein, um dos mestres do retrato no Renascimento, além de filmes e séries. “Um trabalho de muita dedicação, para o público amazonense, brasileiro e estrangeiro, que sempre merece o melhor”, finaliza Melissa, que, na edição de 2022 do festival, assinou o figurino da ópera “O Menino Maluquinho”.
25º FAO e títulos
A temporada de óperas de 2023, iniciou no dia 21 de abril e se estende até 28 de maio. O Teatro Amazonas recebe, nesta 25ª edição do FAO, quatro grandes títulos: “O Contractador dos Diamantes”, de Francisco Mignone; “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti; “Piedade”, de João Guilherme Ripper, e a remontagem de “Peter Grimes”, de Benjamin Britten. Para informações sobre a programação, acesse @teatroamazonas. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas ou no shopingressos.com.br.
O festival traz, ainda, uma programação gratuita, com recitais, concertos, musicais e montagens de ópera para o público infantil.
Bradesco e a cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. O banco também mantém o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às ações culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.
via assessoria