A ministra Carmén Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa da ativista Sara Winter. A decisão, tomada na noite de quinta-feira (18), mantém a ativista presa na penitenciária feminina do Distrito Federal.
Na ação, os advogados de Sara justificaram que a líder do movimento 300 do Brasil está sofrendo ameaças de morte dentro da prisão. Segundo nota assinada pelos defensores, Sara informou ao delegado responsável sobre as intimidações.
Como a íntegra da decisão da ministra ainda não foi publicada na página do STF, não é possível saber quais motivações foram levadas em conta para manter a ativista presa. A prisão de Sara Winter, e dos outros cinco membros do grupo detidos na última segunda-feira (15), é temporária e tem validade de cinco dias, podendo ser prorrogadas por mais cinco.
As prisões, pedidas pelo Ministério Público Federal (MPF) e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, foram parte do inquérito que apura as manifestações feitas contra a Suprema Corte. O MPF (Ministério Público Federal) alegou que há indícios de que o grupo continua organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional.