Nesta quinta-feira (18), foi ao ar o programa Linha Direta retratando a morte do menino Henry Borel.
Em um dos trechos da atração foi exibida a imagem da criança morta nos braços da mãe. Nas redes sociais, a cena deixou os internautas perplexos.
“Uma das cenas mais pesadas da temporada”, disse um perfil no Twitter.
Ontem, Leniel Borel, conversou com a coluna da Veja sobre o episódio e relatou sua luta por justiça e dor pela morte do filho.
Como você reagiu à tentativa de censura do programa por parte da defesa do Dr. Jairinho?
“Fiquei consternado com a decisão, uma censura prévia sem tamanho. Se você olhar a decisão do ministro Gilmar Mendes, não competia nem a ela fazer isso. É um absurdo. E quantos programas já não aconteceram? A própria Munique no Domingo Espetacular. A juíza já tinha autorizado Munique, na cadeia, dar depoimento para um jornal. Por que agora [censurar] um programa específico? É muito estranho. A verdade vai aparecer. Agora e no tribunal. E a defesa do Jairo é covarde como ele. Eles têm medo da verdade. Até hoje não sei o que aconteceu naquele apartamento, os dois não falam. Por quê? Porque se falarem, se incriminam. Eles têm medo que a verdade apareça.”