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24 de novembro de 2024
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Sánchez pede mobilização para impedir que “alguém como Bolsonaro” governe a Espanha

MADRID, 29/05/2023.- El presidente del Gobierno, Pedro Sánchez durante una rueda de prensa celebrada este lunes en la Moncloa, Madrid, donde ha anunciado el adelanto de las elecciones generales al domingo 23 de julio ante el mal resultado electoral del PSOE de ayer y ha dicho que es hora de que los ciudadanos "tomen la palabra". EFE/Moncloa / Pool / Borja Puig de la Bellacasa SOLO USO EDITORIAL/SOLO DISPONIBLE PARA ILUSTRAR LA NOTICIA QUE ACOMPAÑA (CRÉDITO OBLIGATORIO)

Madri (EFE).- O presidente do governo da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, fez um apelo nesta quarta-feira para que a esquerda se mobilize para impedir que alguém como Donald Trump ou Jair Bolsonaro governe o país depois das eleições de julho.

Sánchez dirigiu-se aos parlamentares do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do qual é secretário-geral, dois dias depois de ter antecipado as eleições gerais para o próximo dia 23 de julho, após o mau resultado dos socialistas nas eleições municipais e regionais de domingo.

Em reunião na sede do Parlamento espanhol em Madri, Sánchez incentivou seus correligionários a se mobilizarem para deter na Espanha uma “corrente reacionária” que se espalha pelo mundo.

“Na Espanha podemos detê-la”, afirmou, depois que os resultados de domingo abriram as portas para que os governos locais e regionais do conservador Partido Popular (PP) fechassem pactos com a legenda de extrema-direita Vox.

O líder dos socialistas, que governa em coalizão com a formação de esquerda Unidos Podemos desde 2020, instou seus deputados e senadores a trabalhar para que esta dobradinha entre PP e Vox não se estenda ao governo da Espanha após as eleições de julho, já que em sua opinião ambos são de extrema-direita.

A este respeito, alertou que estes partidos vão copiar “os métodos dos seus professores norte-americanos” durante a campanha eleitoral, em alusão a Trump.

Neste momento de seu discurso, Sánchez relembrou seu encontro na terça-feira em Madri com a ex-secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton, rival eleitoral do ex-presidente americano.

O chefe do governo espanhol alertou que durante a campanha eleitoral a direita tentará revelar supostos escândalos, como fez Trump contra Hillary, e que, se a esquerda vencer, falará em fraude eleitoral, como fez o republicano após perder as eleições seguintes para Joe Biden.

“Qual Espanha aspiramos ser, avançamos ou retrocedemos?”, questionou, ressaltando que a escolha definiria se o país seria governado por alguém ultraconservador como Bolsonaro ou progressista como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sánchez enumerou uma série de “avanços sociais” de seu governo, “em um contexto extraordinariamente difícil” devido à pandemia ou à guerra na Ucrânia, advertindo que estas correm risco se a direita governar.

O presidente do Executivo espanhol respondeu assim aos apelos para “revogar o sanchismo” nas próximas eleições, puxados pelo líder do PP, Alberto Núñez Feijóo.

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