Uma reportagem exibida pelo “Fantástico” nesse domingo (25) revelou que criminosos utilizavam o aplicativo Discord para catalogar as vítimas em pastas de arquivos denominada “backup de vagabundas estupráveis”. Segundo a reportagem, um dos bandidos possuía vários aparelhos para armazenas os conteúdos.
As autoridades encontraram uma pasta com vários arquivos catalogados e, em cada uma das dezenas de pastas, o nome da vítima, uma adolescente de 13 anos, foi identificado. Ela é de Joinville, Santa Catarina. No ano passado, a adolescente havia viajado mais de 500 quilômetros em um carro de aplicativo e ficou em uma casa em São Paulo com outros adolescentes que também haviam fugido.
A irmã da vítima relatou na reportagem que a adolescente, a princípio, iniciou uma conversa com o acusado e ele foi ganhando aos poucos a confiança da vítima. Em seguida, ele mandou um aplicativo de carona para ir buscá-la e já no primeiro dia o jovem forçou relações sexuais com a menina.
Logo depois, eles foram para outra casa e, chegando na residência, ele e outros suspeitos a doparam e forçaram novamente as relações, além de agredi-la e cortá-la. O abuso sexual foi transmitido ao vivo pela plataforma Discord. A menina de 13 anos foi convencida a voltar para casa depois da persistência da irmã, que a acolheu após o episódio.
Carlos Eduardo Custódio, de 21 anos, foi o responsável pelo aliciamento e está foragido. Além de Vitor Hugo Souza Rocha, que mostrou o “backup das vagabundas estupráveis”, Gabriel Barreto Vilares, o Law, acusado de ser uma das pessoas que violentaram sexualmente a garota de Joinvillle, e William Maza dos Santos, o Joust, foram presos.