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8 de julho de 2025
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Acusados por bomba perto de aeroporto no DF são condenados

O gerente de postos de combustíveis George Washington de Oliveira Sousa e o ex-taxista Alan Diego dos Santos Rodrigues foram condenados, nesta quinta-feira (11), pela tentativa de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília em 24 de dezembro do ano passado.

George Washington pegou nove anos e quatro meses de prisão e Alan Diego foi sentenciado a cinco anos e quatro meses, ambos em regime inicial fechado. Eles já estavam presos preventivamente e não vão poder aguardar os recursos em liberdade.

A condenação é por três crimes: expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro (ambos); causar incêndio em combustível ou inflamável (ambos); porte ilegal de arma de fogo e artefato explosivo ou incendiário (apenas George Washington). A decisão é do juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, que destacou que o crime foi premeditado.

– Os acusados se conheceram no acampamento montado em frente ao QG do Exército, onde permaneceram por longo período, e há informação de que as emulsões explosivas vieram do Pará, a pedido do acusado George, na posse de quem foram apreendidas cinco emulsões explosivas – escreveu.

A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) atribuiu a George Washington a montagem da bomba e a Alan Diego a instalação do explosivo em um caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação. A perícia apontou que o artefato não explodiu por um erro de montagem. A sentença afirma que, embora o atentado tenha fracassado, o crime foi “consumado”.

– Em que pese não ter havido detonação da carga explosiva e, por consequência, a explosão, segundo a perícia, por erro de montagem, trata-se de crime consumado, o que afasta a tese de crime impossível – diz outro trecho da decisão.

O juiz também decidiu mantê-los presos preventivamente. Ele considerou que o caso demonstra “periculosidade concreta” e que a manutenção da prisão decorre da “necessidade de preservar a ordem pública”. O terceiro envolvido no caso, Wellington Macedo de Souza, não foi julgado pelo juiz. Isso porque o processo foi desmembrado.

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