O atual secretário estadual de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy (PP), foi preso na manhã desta quinta-feira (6), pela força tarefa da Lava Jato, por suspeita de fraude na Saúde. Além dele, outras duas pessoas foram detidas nas ações, entre elas, um pesquisador da Fiocruz.
O secretário de João Doria, ex-deputado federal por Goiás e ministro das Cidades no governo Temer, responde por atos suspeitos antes de assumir a pasta de transportes do governo tucano, Baldy é responsável pelo metrô paulistano e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
Segundo a PF, as investigações que resultaram na operação desta quinta, identificaram “conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas”. Ao todo, o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Petrópolis (RJ), São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Goiânia e Brasília.
Em Petrópolis, foi preso Guilherme Franco Netto, pesquisador da Fiocruz. Os suspeitos responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.