Alok fez um show gratuito em Copacabana, no Rio de Janeiro, para comemorar seus 32 anos e também o centenário do Copacabana Palace no último sábado (26). A apresentação, porém, não chamou a atenção apenas por uma grande pirâmide iluminada e um palco 360º. No evento, pessoas que estavam no local foram vítimas de arrastões.
Nesta segunda-feira (28), o músico se pronunciou sobre o assunto, dizendo que o ocorrido é um “problema de políticas públicas”.
– É um problema social profundo que a gente vive, e não cabe a mim – comentou Alok, que afirmou que o esquema de segurança do evento foi o mesmo do réveillon em Copacabana.
– O meu papel é proporcionar o melhor show para o entretenimento de todos os que estavam presentes ali, e a gente fez isso com muito esforço – disse.
Antes da apresentação, o DJ divulgou, em seu perfil no Instagram, informações sobre o plano de segurança para o show. Segundo ele, o esquema contaria com mais de 900 policiais nas ruas, 20 torres de observação e 16 áreas de verificação para inspeção de bolsas com detectores de metal.
O Estadão entrou em contato com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, que preferiu não comentar as declarações do DJ. Conforme um balanço da polícia, cerca de 500 pessoas foram detidas durante o evento e 150 materiais perfurocortantes, como facas, alicates, estiletes e bisturis, foram apreendidos nos pontos de revista.