O presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, Carlos Eduardo Amaral Fonseca, convocou uma reunião para debater alterações no estatuto do clube. A Sessão Extraordinária está marcada para o dia 18 de julho, na sede náutica do Cruz-Maltino.
Aprovação da Ata das Sessões Extraordinárias realizadas nos dias 7 de março e 13 de abril de 2023;
Conhecer e discutir a proposta de alteração do Estatuto Social, ajustada após a realização da Sessão Extraordinária do Conselho Deliberativo, realizada no dia 13 de abril de 2023, e da Audiência Pública com os associados do clube, em 8 de maio de 2023.
Em pauta desde 2021, o clube, enfim, avançou na reforma do estatuto, que passou a ser discutido com torcedores, sócios e conselheiros. No entanto, algumas propostas são polêmica e podem levar grandes discussão entre os membros.
A ideia é já fazer a eleição sob o novo estatuto, mas não está descartada a possibilidade de se fazer transição para realizar a eleição com o as regras do atual estatuto e fazer valer o novo a partir de 2024.
Confira as propostas:
Redução do Conselho Deliberativo
O Vasco passaria a ter 250 conselheiros, e não mais 300, como é hoje. Seria cem da maioria, cem beneméritos e 50 da minoria. A ideia é possibilitar maior participação da minoria nas decisões, inclusive com a possibilidade de convocar o CD.
Identificação da mensalidade ao salário mínimo
De acordo com a proposta do novo estatuto, a contribuição do Sócio Proprietário e dos Sócios Gerais será equivalente a 8% do salário mínimo vigente. A proposta visa dar alguma previsibilidade de reajuste para os sócios e de arrecadação para o clube. No entanto, existe a possibilidade de ser inconstitucional, devido a vinculação ao salário mínimo.
Conselho de Gestão
O novo Conselho de Gestão seria responsável pela “elaboração das diretrizes estratégias da gestão do clube” e definir o plano para o triênio. A ideia é descentralizar a gestão do clube. Contudo, tira poder do presidente do clube.
Sanções e adesão aos sócios
O novo estatuto delimita os tipos de transgressões, gradações e penas para os sócios do clube. Além disso, também diminui a subjetividade das penas. As sanções vão de advertência escrita até a eliminação do quadro social. Apesar disso, a comissão ressalta que o mesmo estatuto também garante a ampla defesa do associado e também quer novos sócios. Como o sócio-torcedor saiu do escopo da associação e ficou com a SAF, o clube tem a preocupação com a manutenção das receitas.