A estudante de Medicina Samya Bucar, de 22 anos, morreu após ficar cerca de um mês hospitalizada em razão de um tromboembolismo pulmonar. A jovem estava internada em um hospital na cidade goiana de Aparecida de Goiânia, mas morava há mais de 3 anos em Goianésia, também em Goiás, onde fazia o curso superior de Medicina. A previsão de término era no próximo ano.
O pai de Samya, Sebastião Bucar, que é médico, relatou que a filha não tinha nenhuma doença anterior ou fator de risco preexistente. Segundo ele, a jovem chegou a ter sete paradas cardíacas no dia em que foi hospitalizada. Sebastião relatou ao portal G1 que a filha passou mal no dia 17 de maio, quando estava na cidade de Anápolis, em Goiás, onde fazia internato de Medicina.
– Faltou oxigênio no cérebro dela e, aí, comprometeu muito o cérebro. Mas, na verdade, esse trombo ninguém sabe a origem dele. Foi investigado, e ela não tinha nenhum fator de risco. Foi de repente. Ela não tinha problema circulatório, não tinha problema cardíaco, de cirurgia prévia – disse o pai da jovem.
Dois dias depois de ser internada em Anápolis, Samya foi levada para um hospital particular em Aparecida, onde chegou em estado grave e deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com o agravamento do quadro, ela ficou cerca de um mês na unidade até ter a morte confirmada na última quarta-feira (14). Samya deixa um filho de 2 anos e o companheiro, pai da criança.