Após dias de angústia e mistério sobre seu paradeiro, a verdade veio à tona. Neste domingo (31), descobriu-se que a amazonense Aylah, que saiu de Manaus com o namorado e seguiu viagem para São Paulo, está presa no Japão, por atuar como mula do tráfico internacional de drogas.
Durante o período de desaparecimento, familiares e amigos buscavam respostas. O rastreamento do celular apontava que a jovem havia deixado o Brasil, mas a confirmação só aconteceu quando a detiveram em um aeroporto de Tóquio.
Segundo as autoridades japonesas, Aylah carregava substâncias ilícitas escondidas no sutiã, incluindo drogas acondicionadas em preservativos. A jovem tentou justificar sua presença no país alegando turismo, mas exames hospitalares comprovaram a presença da droga em seu corpo, resultando na prisão imediata.
Consequências severas
No Japão, as leis antidrogas são duríssimas. O crime de tráfico internacional pode resultar em até 10 anos de prisão, sem flexibilizações como ocorre em outros países.
A dor da família
A confirmação trouxe alívio por saber que Aylah está viva, mas também a dura realidade de que ela está detida em território estrangeiro. O caso segue em investigação, e ainda não há informações sobre possíveis medidas jurídicas ou apoio consular para tentar atenuar a pena.
O episódio reforça a gravidade e os riscos do tráfico internacional, que transforma vidas em tragédias e impõe consequências implacáveis em países com legislações rígidas como o Japão.