O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) decidiu revogar a prisão preventiva de Adeilson Duque Fonseca, popularmente conhecido como “Bacana”, preso desde o ano passado.
Na ocasião, ele agrediu fatalmente o cantor e compositor Paulo Onça durante uma discussão de trânsito no bairro Praça 14 de Janeiro, na Zona Sul de Manaus, no dia 3 de dezembro. Posteriormente, Adeilson se entregou à polícia três dias depois, alegando problemas pisquiátricos.
Após a agressão, que ocorreu em uma disputa de trânsito, Paulo Onça, de 63 anos, foi gravemente ferido. Ele permaneceu cinco meses internado devido aos ferimentos, incluindo o afundamento do crânio, e morreu em 26 de maio deste ano. Assim, o caso ganhou contornos ainda mais graves, pois o acusado responde pelo crime de homicídio qualificado.
Medidas cautelares
Por fim, o juiz responsável pelo caso determinou a liberação de “Bacana” mediante o cumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica por 200 dias, participação no projeto Reeducar, além da obrigação de manter distância dos familiares da vítima. Assim, na quarta-feira (18), ele compareceu ao cartório para assinar o termo de compromisso com as condições estabelecidas pela Justiça.
No entanto, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) recorreu da decisão, solicitando a manutenção da prisão preventiva. Segundo o órgão, “Bacana” é “extremamente perigoso” e sua soltura poderia gerar “um forte sentimento de impunidade e insegurança” na sociedade. Portanto, o debate entre a liberdade do acusado e a segurança pública permanece em evidência.
Investigações e processo em andamento
Conforme as investigações, após a agressão, “Bacana” teria abandonado o local sem prestar socorro à vítima. Paulo Onça foi encontrado gravemente ferido e não resistiu aos ferimentos meses após a internação. Atualmente, ele responde pelo crime de homicídio qualificado, e o processo continua tramitando na Justiça.
Vulgo ‘Bacana’, acusado de matar sambista Paulo Onça, tem prisão revogada pela Justiça