Neste sábado (3), os motoristas de Manaus foram surpreendidos com um significativo aumento no preço da gasolina, que saltou de R$ 5,29 para R$ 6,49 por litro em diversos postos de combustíveis.
O impacto de R$ 1,20 no bolso dos consumidores está gerando preocupações, e muitos questionam a justificativa para esse aumento expressivo.
O reajuste ocorre após um recente aumento de R$ 0,15 no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os produtos, tornando o aumento total ainda mais pesado para os consumidores.
Até sexta-feira (2), o Procon Manaus identificou preços mais acessíveis, com gasolina chegando a ser vendida por R$ 5,18 na capital amazonense.
A discrepância entre o aumento na refinaria, onde o litro da gasolina subiu de R$ 3,0579 para R$ 3,0928 na sexta-feira (2), e o repasse elevado ao consumidor final está chamando a atenção.
O consumidor se pergunta por que o aumento na bomba é tão expressivo, enquanto o aumento na origem é mais moderado.
Os novos valores do ICMS sobre os combustíveis entraram em vigor na quinta-feira (1), sendo aprovados em outubro do ano passado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), formado pelos estados e o Ministério da Fazenda.
A Secretaria de Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM) justifica que a elevação no imposto busca ajustar a tributação diante das mudanças no valor de mercado dos produtos tributados em fase única.
No entanto, a população questiona a real necessidade desse ajuste e expressa preocupação com o impacto financeiro em um momento em que os preços dos combustíveis já estão em patamares elevados.
O ICMS, como principal tributo da arrecadação estadual, é crucial para a manutenção de serviços essenciais como educação, saúde e segurança, mas a maneira como o aumento está sendo repassado ao consumidor levanta questões sobre a transparência e a justiça fiscal.