A jornalista Mônica Waldvogel se emocionou enquanto apresentava o GloboNews Em Ponto, na manhã de quinta-feira, 13, ao falar sobre o projeto de lei (PL) que torna a punição para algumas situações de aborto similar à pena para homicídios.
“Esse tema me tocou muito. Alguém tem que olhar para essa parte da sociedade, que é justamente a que está menos defendida por todo mundo, até pela família. Eu fico muito tocada”, disse na transmissão, chorando.
Com o PL, assinado por 32 deputados e que tem como primeiro autor o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), pretende equiparar qualquer aborto realizado no Brasil após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Mônica se disse tocada, em especial, pelas vítimas com menos acesso à informação.
“Imagine uma meninazinha de uma família pobre, que sofreu esse abuso tanto tempo, chegar ao hospital, e ainda com um bebezinho na barriga, sem saber direito o que está acontecendo. E ser criminalizada, ser julgada, sem que nada da trajetória de dor e sofrimento seja considerado”, desabafou a apresentadora.
Na última quarta-feira, 12, a Casa aprovou a urgência de votação do PL em uma iniciativa de enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A votação aconteceu de modo simbólico e sem que o nome do projeto fosse citado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Alguns parlamentares sequer perceberam o que estava sendo definido. Houve reclamações sobretudo do PSOL, que é contrário à iniciativa.
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