A árbitra espanhola Carla Garcia Alarcón revelou que é constantemente alvo de assédio nas redes sociais, e que, além disso, sofre com essa situação até mesmo durante os jogos que apita.
Com apenas 21 anos e mais de 26 mil seguidores no Instagram (um aumento em relação aos 24 mil que tinha antes de participar no podcast), Carla compartilhou as dificuldades que enfrenta fora da arbitragem e os desafios que tem de lidar enquanto apita em campo. Ela descreveu algumas das situações desconfortáveis que já viveu no ambiente futebolístico.
“Já houve tentativas de invasão de campo durante os jogos. As pessoas olham para a ficha de jogo, veem o meu nome e depois fazem pedidos no Instagram… Depois das partidas, recebo solicitações de jogadores, incluindo mensagens privadas”, contou, referindo também as críticas às suas decisões no apito.

Além disso, Carla mencionou os diferentes tipos de comentários indesejados que recebe, incluindo alguns “piropos” inusitados. ”Já ouvi alguns engraçados, até cheguei a fazer capturas de tela no meu telemóvel. O clássico ‘cartão amarelo pela falta que me fazes’ é um exemplo”, revelou.
Apesar das dificuldades, Carla também fez questão de destacar que, por ser mulher, sente que há um nível maior de respeito por parte dos jogadores.
Questionada sobre como lidaria com um jogador como Vinícius Júnior em campo, a árbitra explicou que, antes de tudo, tentaria um diálogo. ”Tentaria conversar com ele. Fingar ser ‘legal’ ou gritar não vai adiantar. Se não houver uma solução, a situação exigirá um tom mais firme, e se for necessário, recorrer aos cartões. Se não houver colaboração, não há muito o que fazer”, afirmou.
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