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18 de setembro de 2025
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Atendente é morta após se recusar a pagar taxa de bandidos na Colômbia

Mortes de Adaluz Pérez e Alcides Rincón estão ligadas a supostas ameaças de grupos criminosos

Imagem: Reprodução

Uma atendente morreu a tiros após se recusar uma taxa de extorsão de bandidos na cidade de Barranquila, na Colômbia. O crime aconteceu na última quinta-feira (10) e expõe mais um episódio de violência na região caribenha, diante da escalada alarmante de violência relacionada a extorsões.

Na ocasião, Adaluz Pérez Santana, de 27 anos, levou um tiro no rosto enquanto trabalhava como caixa no restaurante Arroz Paisa, localizado no bairro La Paz, zona sudoeste de Barranquilla.

Naquela ocasião, dois criminosos chegaram de moto ao local. Um deles desceu, entrou no restaurante e atirou diretamente contra a jovem, que estava em serviço. Em seguida, os assassinos fugiram rapidamente.

A vítima recebeu socorro de populares, que a levaram de moto até o Hospital La Manga. No entanto, devido à gravidade dos ferimentos, decidiram transferi-la para a Clínica Adelita de Char, onde faleceu à meia-noite de sábado (12).

Segundo as investigações iniciais, o restaurante onde ela trabalhava foi alvo de ameaças da facção Los Costeños. Além disso, a recusa do proprietário em pagar extorsões pode ter motivado o crime. Câmeras de segurança registraram toda a ação.

Família e redes sociais pedem justiça

A morte de Adaluz gerou comoção. Amigos e moradores da cidade usaram as redes sociais para protestar.

“Ela era só funcionária e pagou com a vida.” “Ninguém mais pode trabalhar em paz.”
“Barranquilla está perdendo seus comércios por causa do medo.”

Alcides Rincón

No sábado (12), outro crime semelhante ocorreu em Ciénaga, município de Magdalena. Alcides Rincón Molina morreu a tiros dentro da loja El Aventurero, situada no bairro 2 de Febrero.

Dois homens armados chegaram de motocicleta e abriram fogo repetidamente contra Alcides, que morreu no local. Os criminosos fugiram em seguida. A polícia esteve no local e recolheu provas.

Ademais, o caso também é investigado sob a suspeita de envolvimento com ameaças de extorsão. Até o momento, os responsáveis seguem desconhecidos.

Extorsão cresce

De acordo com moradores, a situação se agrava a cada semana. Comerciantes relatam que até quem vende arepas precisa pagar “taxas” a grupos criminosos.

As autoridades de Barranquilla e Ciénaga prometeram reforçar as investigações e tentar desmantelar essas organizações. No entanto, a população cobra ações mais efetivas e visíveis.

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