Cláudia Gonzaga disse que está se sentindo ‘humilhada’ e Ygor Colares classificou o episódio como “o pior momento de sua vida”. Segundo o advogado, as motivações do casal foram por causa de ‘fofocas’.
O Fantástico exibiu na noite desse domingo (27) uma entrevista exclusiva com a babá e o advogado que foram covardemente agredidos pelo casal, o policial civil, Raimundo Nonato Machado e sua esposa, Jussana Machado, no dia 18 de agosto, em um condomínio da Ponta Negra, zona oeste de Manaus. À reportagem, Cláudia Gonzaga disse que está se sentindo ‘humilhada’ e o advogado Ygor Colares classificou o episódio como “o pior momento de sua vida”.
O primeiro desentendimento aconteceu no dia 3 de julho. Cláudia estava com o filho de 2 anos do advogado e nesse momento Nonato se colocou na frente do carrinho, esperando a chegada do elevador para entrar com Jussana. Ao entrarem no elevador, Cláudia contou o que ouviu: “A esposa dele falou que entraria no elevador comigo. E quando chegou, eu fui entrar e ele me impediu”.
Já no dia 13 de julho, a babá contou que Jussana começou a ameaçá-la em um espaço do condomínio: “[Jussana] Começou a me xingar, a me ameaçar, e disse que só não ia me bater porque, a criança estava ali, mas ia me pegar lá fora”, relatou Cláudia.
O advogado, então, interveio na defesa de Cláudia, conversou a esposa do policial civil e disse a ela que havia feito um boletim de ocorrência contra Jussana por ameaça, injúria e ofensas à babá. A própria agressora, inclusive, também fez um boletim de ocorrência. Jussana disse que Ygor Colares lhe ameaçou de morte, mas ele nega a acusação: “não faz parte da minha índole esse tipo de conduta”.
Humilhante e Traumático
Emocionado, Ygor relatou que a agressão sofrida no estacionamento do condomínio foi o “pior momento de sua vida” e que não imagina o que poderia ter acontecido se ele não aparecesse pra defendê-la.
“Se eu não tivesse aparecido ali, eu não sei o que teria acontecido mais com a Cláudia. Eu me senti na obrigação de defender a Claudia naquele momento, mesmo sabendo que ele podia estar armado ali. Eu diria que foi o pior momento da minha vida”, contou.
A babá disse que no momento está se sentindo humilhada e que no dia da agressão ela foi surpreendida pela mulher de Nonato, sem chance de poder reagir.
“Eu só senti quando ela me empurrou. Quando eu me virei, eu já fui apanhando literalmente, né? Ela já foi me batendo, me dando socos. Eu não tive nem chance de defesa. Eu me sinto humilhada, é assim que eu me sinto”, contou a babá.
O dia da agressão
No dia do crime, Ygor foi até o estacionamento do local para defender a babá, depois de vê-la sendo agredida pela mulher. Ao chegar no estacionamento ele foi surpreendido pelo policial civil, que lhe desferiu socos e em seguida baleado por Jussana, após Nonato entregar a sua arma para a esposa e ela efetuar um disparo próximo de sua perna. A bala atingiu o chão, mas os projéteis atingiram sua perna.
Segundo o advogado, as motivações do casal foram por causa de ‘fofocas’. Nonato e Jussana queriam que Ygor demitisse a babá, e chegaram a procurá-lo. Na ocasião, o advogado conversou com a babá sobre estas acusações, mas ela negou veementemente e isso teria deixado o casal ‘irritado’.