A bolsa de valores atingiu o maior nível desde setembro do ano passado, ultrapassando os 134 mil pontos. O dólar caiu pela quinta vez consecutiva, ficando abaixo de R$ 5,70. Essas mudanças indicam otimismo no mercado.
Ibovespa sobe 1,79% e fecha aos 134.580 pontos
Na quinta-feira (24), o índice Ibovespa fechou em 134.580 pontos, com alta de 1,79%. Durante a manhã, o mercado ficou próximo da estabilidade. No entanto, na tarde, as ações de bancos, mineradoras e empresas de consumo impulsionaram a alta. A tendência de crescimento continua há quatro sessões seguidas.
Ações da Petrobras recuam, mas mercado mantém alta
Apesar do bom desempenho geral, as ações da Petrobras recuaram. Os papéis ordinários caíram 0,73%, enquanto as ações preferenciais tiveram queda de 0,46%. Ainda assim, a bolsa brasileira alcançou seu maior patamar desde 17 de setembro.
O dólar comercial fechou em R$ 5,692, recuando R$ 0,027 (-0,47%). Pela manhã, a moeda chegou a R$ 5,66, mas reagiu perto do encerramento, com investidores aproveitando o preço baixo para comprar dólares. Assim, o dólar atingiu seu menor valor desde 3 de abril, quando fechou em R$ 5,62.
A moeda americana acumula queda de 0,24% neste mês e 7,9% em 2025
Com o recuo de hoje, o dólar registra uma baixa de 0,24% neste mês. Em 2025, a queda é de 7,9%. A valorização do real reflete fatores externos favoráveis ao Brasil.
Fatores externos influenciam a queda do dólar
A queda do dólar foi influenciada por eventos internacionais. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que se reuniu com representantes da China. Ele mencionou que pode revisar as tarifas em duas ou três semanas.
O Federal Reserve também sinaliza cortes nas taxas de juros
O diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, comentou que a guerra comercial de Trump pode aumentar o desemprego nos EUA. Ele sugeriu que o Fed pode reduzir os juros ainda no primeiro semestre. Taxas mais baixas atraem capitais para países emergentes, como o Brasil.