Nessa sexta-feira (14), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais para condenar a tributação sobre importação de produtos adquiridos em transações de pessoas físicas em até 50 dólares, adotada pelo governo Lula (PT). Na crítica, o ex-mandatário recordou as medidas tomadas em seu governo para mitigar a taxação sobre produtos de saúde, alimentação e combustíveis.
– Em nosso governo cumprimos, quando não o zeramento, a diminuição da taxação de produtos que garantem a manutenção do trabalho e da vida de todos, principalmente dos mais humildes – declarou Bolsonaro no Twitter.
A transação sofrerá taxação de, no mínimo, 60%.
No fim de março, um grupo de empresários enviou um documento à cúpula do governo reivindicando alguma ação a fim de evitar que empresas de comércio eletrônico, tais como Shopee, AliExpress e Shein continuem gozando do privilégio fiscal, o que poderia caracterizar concorrência desleal no Brasil. Praticando preços bem mais atraentes, essas varejistas asiáticas representam parte considerável dessa fatia de mercado brasileiro.
A proposta já havia sido apresentada ao ministro da economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, mas o governo conservador não priorizou os empresários, como fez Lula, e manteve a política fiscal em favor da população brasileira.