Manaus – Nesta terça-feira (14), a Botecaria apresenta Victor Liotto e Baré Beat na programação da ‘Terça Cultural’, projeto da casa que acontece todas as terças-feiras, a partir das 19h, com artistas da cena alternativa de Manaus e produção da cantora Márcia Caminha. A entrada é liberada.
Localizada no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, a Botecaria tem Corona ou Coronita em dobro até 19h, promoção de Spaten e estacionamento gratuito e monitorado.
“O projeto foi idealizado pelo DJ Evandro Jr e abre espaço para fortalecer artistas da cena alternativa na cidade, valoriza o que é da nossa terra”, afirma Márcia Caminha. “Toda semana vamos trazer duas atrações musicais”.
Victor Liotto sobe ao palco com setlist de beiradão, carimbó, xote, lambada e brega, uma salada, segundo o cantor. Ele vem acompanhado dos músicos Raniely Araújo na bateria, Victor Collyer na guitarra solo, e Marcos Cileno no baixo.
“Estou colocando para ferver, o show está bem para cima. No repertório tem tudo que passei na minha carreira, são dez anos de Carnaval, com a Pororoca Atômica, apresentações com Los Matrinchãs e em formato voz e violão”, comenta Victor Liotto, que é formado em canto lírico no Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro. “Tem de tudo um pouco”.
Intercâmbio artístico
O guitarrista Serj Cruz, da Baré Beat, destaca que o projeto propõe um intercâmbio interessante com cantores e grupos de diferentes estilos.
“Participar da ‘Terça Cultural’ da Botecaria é um presente, porque soma estar em uma das casas mais legais da cidade e o intercâmbio com outros artistas que fazem uma cena tão vibrante em Manaus”, define o músico.
Com um ano e três meses na noite Manauara, a Baré Beat tem ainda Marcelo Montenegro (percussão e voz) e Maurício Dias (teclado e voz). Entre as referências dos músicos estão Beth Carvalho, Manuel Cordeiro, Aldo Sena, Gilberto Gil, Djavan, Black Rio, Tim Maia, Gonzagão, Gaby Amarantos e Os Garotins.
“A Baré Beat surgiu com a vontade de fazer uma banda que entregasse um som de pista e salão dançantes, com influências dos ritmos brasileiros, tudo com uma pitada pop e jazz, além de algumas versões”, conta Serj Cruz