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22 de junho de 2025
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Brasileira esclarece polêmica sobre título de astronauta e NASA desmente

Jovem brasileira diz que nunca afirmou trabalhar para a NASA

FOTO/REPRODUÇÃO

Laysa Peixoto, brasileira de 22 anos, se pronunciou após viralizar nas redes sociais e na imprensa. A repercussão começou após declarações sobre sua suposta formação como astronauta.

Primeiramente, em entrevista ao portal LeoDias, Laysa negou ter afirmado que é funcionária da NASA (Agência Espacial Norte-Americana). Desse modo, ela explicou que passou na seleção para uma futura missão da empresa privada Titan Space, com planos de voo ao espaço.


A polêmica nas redes sociais

A jovem ficou conhecida ao declarar, em seu Instagram, que foi escolhida para se tornar astronauta de carreira. Ela também se autointitula a “primeira mulher astronauta do Brasil” e afirma ter recebido uma medalha de honra da NASA.

“Fui selecionada para me tornar astronauta de carreira, atuando em voos espaciais tripulados para estações espaciais privadas e para futuras missões à Lua e Marte. Sou oficialmente astronauta da turma de 2025 e participarei do voo inaugural da Titan Space”, afirmou Laysa.

NASA contesta versão de Laysa Peixoto

Apesar das declarações, a NASA informou que não possui vínculo com Laysa. Portanto, a agência confirmou que ela não integra a lista de candidatos a astronauta.

“A página dela diz que é astronauta em treinamento, o que não é verdade. Há apenas 10 candidatos, e ela não é um deles”, informou a NASA.


Titan Space e ausência de licenças

A Titan Space, citada por Laysa como responsável pelo voo espacial previsto para 2029, não possui licença para voos tripulados.

A empresa confirmou que selecionou a brasileira para uma missão, mas não esclareceu se será como astronauta ou turista espacial. Além disso, o custo para participar de um voo da empresa gira em torno de US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões).

No site da companhia, o nome de Laysa não aparece entre os integrantes da equipe técnica.

Formação acadêmica é questionada

Laysa afirmou que cursou Física na UFMG e depois se transferiu para o Manhattan College, nos EUA.

Entretanto, a UFMG declarou que Laysa foi desligada da instituição em 2023, por não se matricular no segundo semestre do curso. Já a Universidade de Columbia informou não ter registro da jovem entre seus alunos de mestrado em Computação e Física Quântica.

O que diz Laysa?

Em nota ao G1, Laysa afirmou que só se pronunciará por meio de sua assessoria de imprensa.

Ao portal LeoDias, ela reiterou que participou do programa NASA L’Space, um projeto educacional, e que teve um projeto aprovado com emissão de certificados.

Por fim, ao falar sobre o suposto treinamento, explicou que fez um curso pago no U.S. Space & Rocket Center, no Alabama. O curso é recreativo e não forma astronautas oficiais.

 

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