A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida após cair em um vulcão durante uma trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. O resgate foi interrompido nesta segunda-feira (23), às 16h no horário local, devido às condições climáticas adversas.
Segundo a família, os socorristas conseguiram avançar apenas 250 metros em um dia inteiro de buscas. Ainda faltavam cerca de 350 metros para alcançar o local onde Juliana teria caído.
“Mais uma vez o resgate recuou. Mais um dia perdido”, publicou a família em um perfil no Instagram criado para acompanhar o caso.
Além disso, a família fez um apelo: “Nós precisamos de ajuda, precisamos que o resgate chegue até Juliana com urgência.”
Relatos locais confirmam paralisação das buscas
Kiki, um brasileiro que está acompanhando de perto as ações de resgate, relatou em suas redes sociais que recebeu a informação sobre a suspensão das buscas entre 15h45 e 16h. Segundo ele, a nebulosidade intensa e o anoitecer iminente forçaram os socorristas a encerrar as atividades do dia às 17h.
Juliana foi deixada sozinha momentos antes do acidente
Conforme revelou a irmã de Juliana, Mariana Marins, em entrevista à TV Globo, a jovem estava em um grupo com cinco pessoas e um guia. No entanto, ela teria ficado para trás após sentir cansaço durante a subida.
Juliana pediu uma pausa, mas o guia orientou que ela ficasse sentada e continuou a trilha com os demais. Cerca de uma hora depois, o guia retornou para procurá-la — momento em que percebeu que Juliana havia caído.
Brasileira estava em mochilão pela Ásia
Natural de Niterói (RJ), Juliana viajava pela Ásia desde fevereiro deste ano. Seu mochilão incluía países como Filipinas, Tailândia, Vietnã e, por fim, a Indonésia. A trilha no Monte Rinjani seria mais uma aventura da sua jornada.