Detido por atropelar e matar um estudante de 16 anos, o modelo Bruno Krupp, de 25 anos, foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Marcos Moraes, no Méier (RJ). A equipe da unidade de saúde já havia liberado Bruno para ser levado ao hospital penitenciário apontando quadro estável. Entretanto, um profissional da saúde contratado pela família como assistente, indicou possíveis problemas nos rins do paciente e necessidade de hemodiálise. As informações são do jornal Extra.
Antes de ser encaminhado à UTI, Bruno estava no quarto sob os cuidados da Clínica Médica. De acordo com o prontuário, Bruno estava lúcido e orientado, movimentando bem os braços e pernas e respirando sem ajuda de aparelhos. Embora tivesse diversas escoriações pelo corpo, ele não sofreu fraturas. O paciente estava sendo tratado por remédios para dor e antibióticos para evitar infecções na pele. Ele passou por uma cirurgia bem-sucedida nesta quinta-feira (4) para remover os tecidos das escoriações e recebeu liberações da Neurocirurgia, Ortopedia e Cirurgia Plástica, podendo ser transferido ao hospital penitenciário.
Entretanto, por solicitação do médico da família, ele foi levado à UTI e será submetido a exames de ressonância magnética em outro hospital, na Barra da Tijuca. Uma equipe de policiais militares do 3º BPM (Méier) irá escoltá-lo até a unidade de saúde.
ENTENDA
Bruno Krupp atropelou João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, durante a noite do último sábado (30). Ele estava conduzindo uma motocicleta em alta velocidade quando atingiu o adolescente, que teve a perna amputada em razão do impacto da colisão. O membro chegou a ser lançado a 50 metros de distância do corpo.
A ordem de prisão foi expedida pela juíza Maria Isabel Pena Pieranti, do plantão judicial do Tribunal de Justiça do Rio. A magistrada afirma que a “liberdade do indiciado compromete a sobremaneira a ordem pública” e que a prisão preventiva é “imprescindível para evitar o cometimento de crimes de idêntica natureza”.
Além de responder por homicídio com dolo eventual, Bruno também já era investigado por estupro e estelionato. Após a revelação do caso, a modelo Priscila Trindade, de 28 anos, também decidiu acusar formalmente o rapaz por estupro, e recebeu relatos de abusos semelhantes por parte do rapaz feitos por cerca de 40 outras mulheres nas redes sociais.