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8 de outubro de 2025
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Deputada não é incluída em lista de investigados por agressão a Nikolas Ferreira

Camila Jara, inicialmente acusada de agredir Nikolas Ferreira durante confusão na Câmara, ficou fora da lista de investigados. Corregedoria ainda avalia imagens e pode reincluir nomes.

© Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A deputada Camila Jara (PT-MS) não está, por ora, entre os parlamentares que terão as denúncias analisadas pela Corregedoria da Câmara dos Deputados. Inicialmente a acusaram de agredir o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante a confusão na noite de quarta-feira (6), enquanto ocorria a retomada do controle do plenário.

No entanto, segundo a Secretaria-Geral da Mesa Diretora, não houve registro de representação contra Jara. Apenas 14 parlamentares bolsonaristas – incluindo nomes do PL, Novo e PP – tiveram denúncia formal. O Diário Oficial não cita a petista.

Apesar disso, a reinclusão de Camila Jara não está descartada. Cabe ao corregedor Diego Coronel (PSD-BA) analisar vídeos e fotos da confusão. A conclusão do relatório final terminará até quarta-feira (13). Novas denúncias poderão surgir com base nas imagens, se houver indícios claros de agressão.

Durante o tumulto, a parlamentar foi acusada de empurrar Nikolas Ferreira. Sua assessoria nega qualquer agressão. Segundo nota oficial, houve apenas um “empurra-empurra”. Jara teria apenas afastado o deputado, que pode ter perdido o equilíbrio.

Na sexta-feira (8), o PL chegou a anunciar uma representação contra a deputada. Porém, à noite, a Mesa Diretora informou que todas as denúncias seguiram à Corregedoria. Camila, até o momento, não consta entre os investigados.

Até o domingo (10), Camila Jara não se manifestou publicamente sobre o caso. No sábado (9), a deputada Érika Hilton (PSOL-SP) saiu em defesa da colega. Ela destacou que as provas contra Jara seriam frágeis e que ela sequer foi incluída entre os 14 alvos da Mesa.

Portanto, o processo segue em análise. A depender das evidências, haverá a incorporação de outros nomes à lista de investigados no Conselho de Ética da Câmara.

 

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