Manaus/AM – A polícia prendeu na manhã desta terça-feira (24), um homem conhecido como “Carioca do Fuzil”, suspeito de sequestrar e matar o empresário Francisco Bertin Viana, 57, no bairro na rua Seis, do bairro Alfredo Nascimento, na Zona Norte.
O corpo do empresário foi achado dentro de um carro modelo Hilux, no dia 30 de março, na rua Seis do bairro e tinha marcas de estrangulamento. Segundo a polícia, ele tinha sido sequestrado no dia anterior.
O crime teria sido motivado por uma dívida que um homem chamado Erivaldo, também conhecido como Carioca do Fuzil tinha com ele. O homem era inquilino de Francisco, estava devendo seis meses de aluguel e não gostou de estar sendo cobrado pela vítima.
“Ele e a companheira moravam no imóvel da vítima e estavam devendo o aluguel. Francisco estava cobrando e depois apareceu morto”, diz a delegada Débora Barreiros que conduz o caso.
Durante as investigações à polícia chegou a Erivaldo, que também é apontado como suspeito de organizar ao menos outros três sequestros relâmpagos em Manaus.
De acordo com a delegada, ele e comparsas executavam os crimes e obrigavam as vítimas a transferirem grandes quantias para as contas deles por meio de PIX. “No início do ano a cidade teve alguns casos de sequestros, onde das vítimas eram exigidos PIX e conforme o levantamento das primeiras informações, nós fomos investigando e chegamos a esse rapaz que é o vulgo Carioca do Fuzil”, disse.
A delegada conta que em um dos casos, a esposa do homem chegou a ser presa como suspeita e ele esteve na delegacia para testemunhar a favor dela. “Ele chegou a vir na delegacia para ser ouvido como testemunha nesse sequestro, porque a então companheira dele, a Marizete, foi presa em janeiro aqui conosco, no momento em que nós descobrimos inclusive um cativeiro. Na época, ela foi trazida para cá com outras pessoas” ressalta.
Na ocasião, o Erivaldo se apresentou como Luiz e usou uma identidade falsa que foi descoberta pela polícia posteriormente. Débora conta que com o histórico não foi difícil chegar ao suspeito que encabeça o grupo de sequestradores.
Ele afirma que Carioca ainda está prestando depoimento sobre a morte de Francisco e que por isso, ainda não há detalhes precisos sobre o crime.