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21 de novembro de 2024
Amazonas

Cláudio Marinho será responsável pela criação do “Distrito de Inovação” de Manaus e aposta em parcerias com institutos de tecnologia locais

Foto: Divulgação

O processo para a reinauguração do abandonado Hotel Cassina como Casarão de Inovação, Hub e Coworking de Manaus, deu mais passo na manhã desta terça-feira (21). Numa reunião de apresentação do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT) e da Fundação Paulo Feitoza (FPF Tech), peritos em Arquitetura e Urbanismo, com representantes de pastas da Prefeitura de Manaus, debateram sobre a revitalização do centro histórico da cidade como atração para empresas e negócios de base tecnológica.

Convidado pelo Executivo Municipal para assumir o projeto do Distrito de Inovação no Centro Histórico de Manaus e identificação de potenciais ocupantes, com prioridade para o Casarão da Inovação, o consultor em cenários e gestão estratégica Cláudio Marinho é dono de uma empresa no Porto Digital de Recife (PE), maior parque tecnológico para empresas de Tecnologia da Informação (TI) do País.

De acordo Marinho, o objetivo maior no momento é a integração entre os atores num ecossistema arranjado em proatividade, englobando parcerias entre setor público, privado e instituições especialistas nas áreas de inovação e tecnologia. “A nossa experiência em Recife mostrou que se faz necessário realizar articulações para uma governança público-privada, englobando atores dos ecossistemas locais para se trabalhar em conjunto no desenvolvimento tecnológico”, comentou.

Das parcerias que serão realizadas, o INDT e a FPF Tech já estão confirmadas, pois são dois institutos que se destacam na região Norte através dos diversos trabalhos realizados, que sempre são baseados nas competências técnicas e experiência nas áreas de criação de novos negócios, investimentos em startups e capacitação tecnológica.

Visita à FPF Tech e ao INDT

O diretor de projetos e desenvolvimento de negócios da FPF Tech, Roberto Garcia, complementou que a visita dos três arquitetos vindos de Recife, formando comitiva junto a representantes das secretarias de Trabalho, Empreendedorismo, Finanças e Cultura, serviu para colher informações das competências e estruturas da instituição para o desenvolvimento de soluções sob medida para as empresas usando tecnologia de informação.

“Ele veio colher nossa visão estratégica de estruturação do ecossistema do Polo Digital de Manaus, incluindo nosso time e áreas de negócio, como a capacitação tecnológica como ponte ao processo todo”, Roberto esclareceu. A sanção de leis de incentivo fiscal para empresas e negócios de base tecnológica também é um aditivo na construção desse conceito.

De acordo com Elaine Garcia, graduada em Administração pela UFAM, Especialista em Administração pela FGV, Gestão de Projetos pela UAM e Finanças pelo IPOG;

atualmente, Gerente de Negócios no INDT e responsável pela Gestão do Programa Prioritário de Economia Digital, a participação do INDT nesse projeto se deve pelo compromisso que o instituto tem com o ecossistema inovador da região.

“Nós estamos participando desse projeto de criação do Distrito de Inovação porque somos um ator importante do ecossistema de tecnologia, empreendedorismo e inovação de Manaus, além de termos muita experiência e pioneirismo no desenvolvimento, principalmente, de novos negócios através de investimentos de startups, uma competência adquirida pelo INDT através da coordenação do Programa Prioritário, sendo assim, nossa participação se dá, essencialmente, na soma de conhecimentos e esforços para a criação desse novo Distrito de Inovação”, Elaine ressaltou.

Mais detalhes sobre o “Distrito de Inovação”

O trabalho da equipe de criação do “Distrito de Inovação” será de levantar e mapear potenciais usuários ocupantes dos mais de 70 prédios públicos, que podem ser reformados e usados por empresas. “O enfoque é as startups que possam ir ao centro, na localidade da ilha de São Vicente, construindo a possibilidade da área em torno da Praça Dom Pedro ser escalada em serviços como hotéis e restaurante a uma distância ‘caminhável’ das empresas ali instaladas”, revelou Cláudio Marinho.

Nas próximas semanas, workshops para o funcionamento estratégico e escolha de segmentos priorizados devem reunir representantes de diversas áreas da sociedade civil organizada junto ao poder público. Nesse sentido, outra vertente da equipe é explorar e estimular a produção de bioeconomia e biotecnologia da região Norte, considerando o extenso percentual de preservação do território amazonense.

Prazo de seis meses

A assinatura do contrato do Polo Digital ocorreu na quarta-feira (22), no Centro Cultural Palácio Rio Branco. O prazo inicial estipulado para se debater o projeto por meio de encontros com atores da região é de seis meses, seguindo as normas de reutilização de espaços urbanos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além disso, também se deve alinhar o projeto com a legislação de preservação urbana, integrando as diretrizes das pastas responsáveis por essas áreas do Executivo.

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