17 de setembro de 2025
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CPMI do INSS mira sindicato ligado ao irmão de Lula em investigação de fraudes

A CPMI terá acesso às informações bancárias e fiscais das associações e pessoas investigadas desde o início do acordo de cooperação técnica (ACT)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou nesta quinta-feira (11) a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 67 pessoas físicas e 91 associações e empresas investigadas por fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social.

Principais alvos

Primeiramente, entre os alvos da quebra de sigilo estão:

  • Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS e alvo de pedido de prisão da CPMI;
  • Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, preso em operação da Polícia Federal;
  • Maurício Camisotti, empresário e também detido pela PF no mesmo esquema;
  • Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi).

Esta última possui na vice-presidência José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Associações e organizações investigadas

Outras entidades incluídas na investigação são:

  • Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), ligada ao PT;
  • Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil (Conafer), ligada à Frente Parlamentar em Defesa do Empreendedorismo Rural e que recebeu mais de R$ 100 milhões do INSS.

Acordos e exceções

Um acordo entre oposição e governo vetou a quebra de sigilo de ex-ministros da Previdência, como:

  1. Carlos Lupi
  2. José Carlos Oliveira
  3. Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg).

Alcance da investigação

A CPMI terá acesso às informações bancárias e fiscais das associações e pessoas investigadas desde o início do acordo de cooperação técnica (ACT) com o INSS até o momento atual, permitindo acompanhar repasses e identificar possíveis irregularidades nos últimos anos.

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