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21 de novembro de 2024
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Cresce o número de favelas no Brasil e Amazonas tem a maior proporção de domicílios em ocupações irregulares

O número de favelas aumentou 48% em menos de dez anos no Brasil em meio a crise econômica e a pandemia da Covid-19. De acordo com a estimativa do IBGE, em 2019 havia 5.127.747 milhões de domicílios ocupados em 13.151 mil aglomerados subnormais no país. Essas comunidades estavam localizadas em 734 municípios em todos os estados do país, incluindo o Distrito Federal.

Entre os estados, o Amazonas (34,59%) tem a maior proporção de domicílios em ocupações irregulares. Em seguida, figuram o Espírito Santo (26,1%), Amapá (21,58%), Pará (19,68%) e o Rio de Janeiro (12,63%). Em São Paulo, (7,09%) dos domicílios estão nessas localidades.

O último levantamento realizado pela Cufa – Central única das favelas, identificou 525 comunidades no estado de São Paulo, sendo que 250 concentram-se na capital. A maior delas é a Heliópolis, com mais de 200 mil habitantes e que ocupa 1 milhão de metros quadrados na zona sul de SP. Paraisópolis, também na Zona Sul, é a segunda maior do estado.

Dia da favela

Comemorado no dia 04 de novembro, o Dia da Favela busca lembrar e alertar a sociedade acerca dos desafios recorrentes vividos por moradores de comunidades carentes, tais como: falta de água potável, saneamento e coleta de esgoto precários, e a falta de moradias e infra estruturas de qualidade.

Segundo dados da Agência Senado, quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada e cerca de 100 milhões não têm acesso à coleta de esgoto, resultando em doenças que poderiam ser evitadas, e que podem levar à morte por contaminação.

O aumento significativo, preocupa entidades públicas e privadas, sobre a queda da renda familiar, o desemprego e a alta da inflação, fatores contribuintes para a explosão de moradores. Visando a melhora da qualidade de vida em locais de vulnerabilidade, são criadas dezenas de soluções com parceria público-privada para promover o bem-estar social e o acesso a recursos básicos, muitas vezes assegurados por lei, como por exemplo o direito à água potável e saneamento básico.

Fernando Silva, CEO da PWTech, startup de purificação de água contaminada, coloca a tecnologia como uma das principais ferramentas na luta contra a desigualdade social. “Com a sobrecarga do sistema público e da ineficiência de políticas públicas voltadas para o bem-estar social, a tecnologia aliada a instituições privadas, permite o desenvolvimento social e econômico em regiões periféricas, o acesso à sistemas de ensino de qualidade, e em alguns casos, o fornecimento de energia por fontes renováveis”.

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