19 de julho de 2025
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Criança que acredita ter morrido em atentado às Torres Gêmeas surpreende família com lembranças

Após compartilhar a história online, Molly recebeu um link para o obituário de um homem que morreu no atentado do 11 de setembro.

Imagem: Reprodução

Um documentário sobre criança que afirma ter morrido no 11 de setembro está viralizando nas redes sociais, trazendo à tona um caso inusitado. No programa norte-americano “The Ghost Inside My Child” (“O Fantasma Dentro do Meu Filho”), o menino Cade, de 7 anos, relata ter morrido durante os ataques às Torres Gêmeas em Nova York, em 2001. A história, gravada em 2013 e publicada no YouTube há dois anos, voltou a circular nesta semana em perfis ligados a temas espirituais, como reencarnação e vidas passadas.

Desde o nascimento, Cade chamou atenção por comportamentos diferentes. A avó, Fae, afirmou que o menino “sempre foi estranho”. De acordo com ela, “ele parecia um idoso, não um bebê”. Além disso, descreveu que Cade “não era uma criança feliz” e “olhava para você como se perguntasse: ‘Quem é você?’”.

Seus pais, Molly e Rick, também perceberam comportamentos incomuns no desenvolvimento motor e físico do garoto. Eles afirmam que Cade falou, engatinhou e andou muito antes do esperado. “Com um ano e meio, ele falava palavras difíceis e tinha conversas com adultos”, disseram.

Mudança aos 3 anos

Porém, tudo mudou aos três anos de idade. Cade começou a apresentar comportamentos estranhos e fazer revelações surpreendentes. A mãe relembra: “Ele chorava no meio da noite, gritava que trabalhava em um prédio alto e via a Estátua da Liberdade do escritório”. Além disso, Cade relatou sonhos em que caía de um prédio, semelhante à sua morte anterior. Molly comentou: “É surreal um menino de três anos falar sobre Nova York e morte”.

O pai, Rick, garante que Cade não poderia inventar essas histórias, pois nunca foi exposto ao atentado. “Nunca mostramos nada a ele. Ele nunca esteve em Nova York, nem na escola. Ninguém na nossa família conhece alguém do World Trade Center”, explicou. Inicialmente, Molly pensou que fosse imaginação, mas os relatos ficaram mais vívidos e assustadores com o tempo.

Cade descreveu com detalhes sua suposta “vida passada” e o atentado que teria causado sua morte. “Ele disse que estava em um prédio atingido e explodido, que caiu”, recorda a mãe. “Depois, tudo fez sentido: ‘Essa pessoa estava no World Trade Center’”, completou. Cade também descreveu sua morte de forma impressionante: “Enquanto caía, ainda estava vivo. Depois, os destroços me atingiram. Não senti nada, porque morri”.

Fobias incomuns

Além dos relatos, Cade passou a demonstrar fobias incomuns, como medo de aviões, pânico de prédios altos e obsessão por voos. Especialistas afirmam que esses comportamentos estão ligados a traumas de vidas passadas. Com o tempo, a situação piorou. Cade passou a insistir que seu verdadeiro nome era outro, pedindo para ser chamado assim — nome que a família mantém em sigilo.

Após compartilhar a história online, Molly recebeu um link para o obituário de um homem que morreu no atentado do 11 de setembro. “A vida dele é idêntica ao que Cade descreve como sua vida e morte”, contou. Apesar disso, ela nunca tentou contato com a família da vítima, preocupada em interromper o processo de luto.

Dificuldades atuais

Hoje, Cade enfrenta dificuldades de socialização. “Algumas crianças do bairro não querem brincar com ele”, lamenta a mãe.

Na escola, professores também se preocupam com seu comportamento. “Ele está tendo uma infância difícil”, afirmou Rick. Durante as gravações, Cade entrou para uma liga de futebol infantil.

Os pais dizem que ele está “aprendendo a viver como uma criança de sete anos” e “evoluindo aos poucos”, embora os pesadelos continuem.

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