Após ser preso na manhã desta terça-feira (22), em uma operação deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) se defendeu das acusações feitas contra ele e afirmou que está sendo alvo de “perseguição política”. O gestor da capital fluminense também disse esperar que seja feita a justiça.
– Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do Carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro – disse Crivella.
O prefeito foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. De lá, ele foi levado pela Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, por volta das 6h30. A ação que resultou na detenção do chefe do Executivo é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto QG da Propina na Prefeitura do Rio.
Segundo as investigações que basearam a prisão, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município entregariam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves — então presidente da Riotur. Em troca, Rafael facilitaria a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.