José Aldo (28-6), 33, busca neste sábado, no UFC 251, na Ilha da Luta em Abu Dhabi, se tornar campeão do peso galo depois de dominar os penas no começo da década passada.
Aldo pode igualar os feitos de Randy Couture, BJ Penn, Conor McGregor, Georges St.Pierre, Daniel Cormier, Amanda Nunes e Henry Cejudo. Todos em algum momento da carreira conquistaram cinturões do UFC em categorias diferentes.
“Sempre tive em mente esse objetivo de ter dois cinturões diferentes e entrar pra esse seleto grupo que tem isso”, revelou Aldo, ao ESPN.com.br.
Para conseguir o cinturão dos galos, Aldo terá que passar pelo russo Petr, Yan, que chegou até a treinar com ele no Rio de Janeiro em 2016.
O plano inicial não era esse. Henry Cejudo, então campeão da categoria, seria o rival de Aldo numa luta que era para ter acontecido em maio no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
A pandemia e a aposentadoria de Cejudo mudaram os planos.”A gente fica triste, queria esse evento, pela luta também que ia ser e não aconteceu, mas por outro lado eu fiquei muito feliz de estar dentro desse evento, pela grandiosidade que está sendo, você lutar dentro de uma ilha”, disse Aldo.
Na única luta que Aldo fez entre os galos, no UFC 245, foi derrotado pelo compatriota Marlon Moraes em uma decisão polêmica.
O que também gerou polêmica foi a decisão do UFC de colocá-lo em uma disputa de cinturão mesmo não tendo vencido na categoria. Mas Aldo não se importa.
“Tem uma coisa que falo pra todo mundo: se eu não tivesse merecido, eu não estaria aqui, então opinião alheia ou é inveja ou é ganância, porque muitos queriam estar aqui vivendo o que eu estou, então não ligo nem um pouco pra isso, o que interessa é o que o UFC pensa”, afirmou o ex-campeão dos penas.
O “Campeão do Povo” também exaltou o fato de estar na Ilha da Luta, em Abu Dhabi, que será um marco no UFC em meio à pandemia.