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28 de setembro de 2024
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Depois de cinco anos de prisão, fundador do Wikileaks deixa Londres e vai para Austrália

FOTO/REPRODUÇÃO

O jornalista australiano Julian Assange foi liberado da prisão de segurança máxima onde estava detido há mais de cinco anos na capital do Reino Unido, Londres, nesta segunda-feira (24), e embarcou rumo ao seu país natal. A informação é do site WikiLeaks, do qual Assange é dono.

A agência de notícias AFP afirma que Assange concordou em se declarar culpado em um tribunal dos Estados Unidos por revelar segredos militares, em troca da sua liberdade. O acordo encerraria assim um longo drama legal.

A AFP diz ainda que Assange comparecerá a um tribunal das Ilhas Marianas do Norte, um território estadunidense no Pacífico. Segundo o acordo, ele se declarará culpado de conspiração para obter e disseminar informações de defesa nacional. Assange se opôs a ser extraditado para território estadunidense, onde sua defesa temia que ele pudesse ser condenado até à morte.

As Ilhas Marianas são um território do país no Pacífico, mais próximas  da Austrália do que do continente americano. Segundo o jornal New York Times, ele comparecerá à corte da cidade de Saipan na manhã da quarta-feira (26), rumando depois, novamente a seu país natal.

O fundador do WikiLeaks foi detido pela polícia britânica em 2019 e está preso na penitenciária de segurança máxima Belmarsh, em Londres. Antes, havia passado sete anos confinado na embaixada do Equador em Londres, onde buscou refúgio para evitar a extradição por acusações de agressão sexual na Suécia, que mais tarde foram retiradas. O jornalista despertou a ira dos EUA por divulgar um grande número de documentos que provavam crimes cometidos por militares do país em suas campanhas no Iraque e no Afeganistão, na chamada “guerra contra o terror”.

Brasil de Fato**

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