22 de agosto de 2025
Destaques

Desequilíbrio hormonal pode afetar fertilidade de homens e mulheres

Exames laboratoriais ajudam a diagnosticar causas de infertilidade e guiar o tratamento

Foto: Freepik

A Importância dos Hormônios na Fertilidade

O corpo produz hormônios, substâncias químicas que regulam funções essenciais. Na fertilidade, eles coordenam processos como o ciclo menstrual, a ovulação e a produção de espermatozoides. Quando esses hormônios se desequilibram, a concepção pode se tornar mais difícil, levando muitos casais a buscar ajuda médica para investigar causas de infertilidade.

Segundo a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), cerca de oito milhões de brasileiros podem ter infertilidade. A idade ainda influencia bastante, pois a reserva ovariana diminui com os anos, e a qualidade do esperma também pode piorar. Por isso, os exames hormonais se tornam ferramentas importantes para diagnosticar e acompanhar possíveis disfunções.


O Que os Exames Hormonais Revelam?

Os exames avaliam os níveis hormonais por meio de uma amostra de sangue. Entre os principais hormônios analisados, estão:

  • FSH (hormônio folículo-estimulante): estimula o crescimento dos folículos ovarianos e a produção de espermatozoides.
  • LH (hormônio luteinizante): essencial para a ovulação e para regular a testosterona nos homens.
  • Estradiol: influencia a qualidade dos óvulos e prepara o endométrio para uma possível gravidez.
  • Progesterona: confirma se a ovulação ocorreu e se o corpo está preparado para sustentar a gestação.
  • Testosterona (em homens): avaliada em casos de baixa libido, infertilidade ou outros problemas metabólicos e sexuais.

Segundo a endocrinologista Renata Pinto Camia, consultora médica do Sabin Diagnóstico e Saúde:

“A dosagem hormonal é uma etapa simples, mas que traz informações valiosas para quem quer entender por que não consegue engravidar. Esses exames ajudam o médico a entender melhor o funcionamento do sistema reprodutivo.”


Outros Hormônios em Destaque

prolactina também entra na investigação, pois seu excesso pode atrapalhar a ovulação e causar infertilidade. Os médicos costumam pedir esse exame quando a paciente tem menstruação irregular ou ausente, especialmente em casos de síndrome dos ovários policísticos ou uso de certos medicamentos.

“Só um médico pode analisar corretamente os níveis de prolactina e decidir se é preciso investigar mais ou iniciar um tratamento específico”, explica a especialista.

Outro hormônio importante é o anti-Mülleriano (HAM), que estima a quantidade de óvulos disponíveis. Ele ajuda a avaliar a reserva ovariana e a prever como a mulher responderá a tratamentos de fertilização. Além disso, pode detectar riscos de menopausa precoce.

Os médicos devem solicitar esses exames e definir o melhor momento do ciclo para fazê-los. Como os níveis hormonais variam conforme idade, sexo e estilo de vida, apenas um profissional pode interpretar os resultados com precisão.


Fatores Externos e Cuidados Complementares

Além das causas biológicas, fatores como estresse, má alimentação, sedentarismo e medicamentos também afetam os hormônios. Dependendo dos resultados, o médico pode recomendar outros exames, como:

  • Espermograma (avalia a qualidade do sêmen);
  • Ultrassom transvaginal ou ressonância pélvica;
  • Histeroscopia ou videolaparoscopia (para verificar útero, ovários e endometriose).

“O diagnóstico preciso é essencial para definir o melhor tratamento e aumentar as chances de gravidez”, reforça a médica.

Leia mais

Escola em Araucária (PR) é denunciada por tortura e omissão após menino autista ser amarrado

Matheus Valadares

Última rodada do Amazonense Sub-20 acontece nesta sexta-feira (22)

Matheus Valadares

Mulher põe fogo na casa do namorado após levar ‘capacetadas’ no bairro Novo Aleixo

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!