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22 de novembro de 2024
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Desmatamento preocupa investidores e prejudica a economia

At the end of the undercurrent Fire Season in the Amazon, Greenpeace registered the destruction left by forest fires, in a region between the states of Amazonas, Acre and Rondônia, in Brazil. Even with the acknowledge that the conservation of socio-biodiversity is essential to world climate, the Amazon presents areas of ashes and still living flames. Forest fires threatens people, animals and expands greenhouse gas emissions. Regardless of the overall decrease of heat focus of 2018, the most critical states in the country presented more fires fires. Ao final da temporada de fogo na Amazônia, o Greenpeace esteve em campo para registrar o estrago deixado pelas queimadas, na região entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia Mesmo com sua reconhecida importância para conservação da sociobiodiversidade e do clima no mundo todo, a Amazônia ainda possui focos ativos de incêndio e áreas de cinzas. O fogo oferece risco às pessoas e aos animais e contribui para engordar as emissões de gases do efeito estufa. Em 2018, apesar da tendência geral de queda no número de focos de calor na Amazônia Legal, estados críticos em desmatamento registraram mais fogo.

O desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental é uma das questões mais discutida no mundo atualmente. Não é à toa que a alta no desmatamento na Amazônia tem causado preocupação nos investidores estrangeiros e pode, consequentemente, prejudicar a economia brasileira.

O que mais preocupa é a política ambiental adotada pelo governo Jair Bolsonaro que têm gerado a má reputação do Brasil, já que as empresas estão cada vez mais preocupadas com as mudanças climáticas e as questões sustentáveis e não querem investir seu dinheiro em negócios que estejam atrelados ao desmatamento ilegal.

Para Cristiane Mazzetti, porta-voz da campanha da Amazônia do Greenpeace, a preservação da floresta se tornou ainda mais importante para a economia neste momento de pandemia pois os países precisarão de investimentos para se reerguer. “Para os investidores, o país que continua destruindo o seu meio ambiente representa um risco para o seu investimento porque no mundo as pessoas não querem mais comprar produtos que estão atrelados ao desmatamento, elas não querem que o dinheiro delas seja colocado em algum fundo que está fomentando essa atividade”, afirma a porta-voz.

Este boicote de empresas em relação ao Brasil já vem ocorrendo. Grupos varejistas europeus, que criticam a política ambiental do governo Bolsonaro, estão realizando movimentos para evitar que produtos vindos de áreas de desmatamento na Amazônia cheguem às prateleiras dos supermercados de países da União Europeia.

“Existe também a ideia de que o mundo está passando por essa transformação que significa que os modos de produção e consumo vão mudar, então é possível que as empresas que produzam produtos tradicionais, sem se preocupar com os ecossistemas, talvez não tenham mais espaço no futuro porque o sistema capitalista é um sistema que está constantemente inovando”, salienta a professora Annelise Vendramini, coordenadora do programa de finanças sustentáveis do FGVces.

Além da pressão internacional e de uma nova forma de consumo, mais consciente, o aumento da devastação na Amazônia pode significar uma escassez nos recursos naturais e prejudicar até mesmo a produção de alimentos no Brasil. “A outra questão é que a conservação da Amazônia é importante para a nossa economia porque se formos pensar boa parte das chuvas que irrigam as plantações no Brasil vem da Amazônia, então ao destruir a Amazônia esse serviço ambiental, que hoje é gratuito, da chuva acaba sendo prejudicado. Já tem estudos mostrando que em lugares no Mato Grosso, onde o desmatamento aconteceu, a produtividade do milho diminuiu e isso porque com o desmatamento o clima fica mais quente, e logo a produtividade diminui e isso é muito ruim para o Brasil”, completa Cristiane.

Salles e pressão de investidores.
O desmatamento na Amazônia aumentou 25% no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de 2019, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram devastados no semestre 3.069,57 km² de floresta.

Em meio a este cenário, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu em reunião ministerial no final de abril que o governo federal aproveitasse a pandemia para ‘passar a boiada’, que seria aprovar reformas infralegais, incluindo alterações ambientais, que contribuiria para o afrouxamento da fiscalização.

A declaração do ministro gerou polêmica e indignação de ambientalistas. Além disso, fez com os investidores estrangeiros pressionassem o governo brasileiro para diminuir os índices de devastação com medidas concretas. No começo do mês, o vice-presidente Hamilton Mourão disse ao investidores que o Brasil busca reduzir o desmatamento, porém dados mostram aumento na tendência de desmate.

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