O presidente Jair Bolsonaro voltou a ser alvo de ataques por parte da classe artística. Liderada pelo vocalista Tico Santa Cruz, que xingou o presidente no palco do Rock in Rio 2019, a banda Detonautas lançou uma música com ofensas à família do chefe do Executivo.
Com o título Micheque, a letra da canção questiona a ligação entre a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz. A música ainda se refere aos três filhos do presidente como Willy Wonka (Flávio), Bananinha (Eduardo) e Tonho da Lua (Carlos). Derrotado ainda no primeiro turno das eleições de 2018, Ciro Gomes foi um dos que compartilhou a música em suas redes sociais.
Micheque ainda tem a participação de Marcelo Adnet fazendo uma de suas paródias do presidente Jair Bolsonaro. O humorista foi alvo de críticas por parte de apoiadores do governo após satirizar uma campanha em homenagem aos heróis nacionais. Adnet chegou a ser chamado de “garoto frouxo” e “criatura imunda” pelo secretário especial de Cultura, Mario Frias.
Não é a primeira vez que o presidente serve de inspiração para os artistas. Meses antes de tomar posse da Presidência da República, em 2018, Jair Bolsonaro foi ofendido pelo rapper Tom Freedom com a canção Ei, Bolsonaro. Com vários palavrões, Freedom revela que sonha em assassinar o líder do atual governo.
Já em 2019, Daniela Mercury e Caetano Veloso desferiram críticas ao governo, em especial à ministra Damares Alves. O clipe da música Proibido o Carnaval recebeu uma enxurrada de deslikes por parte dos internautas.