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10 de setembro de 2025
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Eduardo Braga apresenta relatório final da 2ª etapa da Reforma Tributária

Senador amazonense reforça protagonismo na construção da nova legislação e destaca impacto para contribuintes, economia e Zona Franca de Manaus

Ascom

O senador Eduardo Braga voltou a ocupar papel central no debate da Reforma Tributária. Nesta quarta-feira (10), ele apresentou o relatório final do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, durante reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Primeiramente, o parecer trata da segunda etapa da regulamentação da reforma, com foco na gestão do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), no mecanismo de cashback para famílias de baixa renda e em regras específicas para regiões como a Zona Franca de Manaus (ZFM).

Todavia, Eduardo Braga lembrou que há três anos dedica-se ao tema, consolidando sua atuação como uma das principais vozes na modernização do sistema tributário nacional. Ele é relator de etapas fundamentais da reforma, como a PEC 25/2019 e o PLP 68/2024.

De acordo com Braga, a regulamentação busca simplificar a carga tributária e reduzir distorções:

“Estamos trabalhando por um texto que represente o melhor para o Brasil, para os contribuintes, para a economia, para a geração de emprego e renda, para a transparência e para o combate à sonegação. Esse esforço permitirá, no médio e longo prazo, a redução das alíquotas e da carga tributária sobre o consumo.”, afirmou o senador.

Principais pontos do relatório

O PLP 108/2024 propõe a criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CG-IBS). A autônoma coordenará a arrecadação, a compensação e a distribuição do imposto entre estados e municípios.

Outro destaque é a adoção do sistema split payment. Ele fortalece o combate à sonegação ao automatizar o recolhimento do IBS e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Desse modo, o mecanismo também prevê devolução rápida em casos de cancelamento ou estorno de operações.

Famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico terão parte do IBS e do CBS devolvidos em forma de cashback, com prioridade para serviços essenciais como energia elétrica e água.

Na tributação de bebidas, o relatório prevê transição gradual do Imposto Seletivo (IS) sobre produtos açucarados, alinhando-o às regras já definidas para bebidas alcoólicas e cigarros, entre 2029 e 2033.

Defesa da Zona Franca de Manaus

Para o Amazonas, Braga ressaltou que o texto garante a proteção da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio (ALCs). A fiscalização do Processo Produtivo Básico (PPB) continuará sob responsabilidade da Suframa, preservando os incentivos da indústria local. O relatório também detalha a aplicação do split payment na ZFM, assegurando a apropriação de créditos pelas empresas beneficiadas.

Próximos passos

Por fim, o relatório do senador será votado na próxima quarta-feira, 17 de setembro. Antes, o presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), concedeu vista coletiva para dar mais tempo de análise aos parlamentares.

Com mais este parecer, Eduardo Braga reforça sua posição de relator-chave da Reforma Tributária, tema que promete redefinir a estrutura econômica do país e impactar diretamente a vida dos brasileiros.

 

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