Segundo agentes da Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, teria tratado sobre a venda de joias no exterior durante depoimento à corporação nesta segunda-feira (28).
Inicialmente o depoimento estava marcado para tratar sobre o caso do hacker Walter Delgatti.
Na segunda-feira (28), a CNN adiantou que o ex-ajudante de ordens estava em negociação avançada para uma confissão sobre o escândalo das joias. O movimento avançou alguns passos de ontem para hoje.
O advogado de Cid, Cezar Bitencourt, havia afirmado em entrevistas à imprensa que o cliente confessaria sobre esse episódio.
Ontem mesmo, pela manhã, a defesa do militar pediu um encontro com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
O depoimento de segunda-feira tem sido guardado sob sigilo pelos agentes da Polícia Federal.
O teor teria sido compartilhado apenas com o ministro Alexandre de Moraes.
Cid ficou por dez horas na sede da PF. Segundo investigadores, o depoimento foi longo porque a defesa precisou examinar os autos da investigação relativos ao depoimento do hacker.