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20 de maio de 2024
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Enfermeira é condenada pelo assassinato de sete bebês

A enfermeira britânica Lucy Letby, de 33 anos, foi considerada culpada pelo assassinato de sete bebês e da tentativa de homicídio de outros seis em um hospital de Chester, no noroeste da Inglaterra, entre 2015 e 2016. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (18), pelo Tribunal da Coroa de Manchester.

Durante o julgamento, as provas apresentadas pela acusação indicaram que Letby matou os bebês, cinco meninos e duas meninas, injetando ar nos recém-nascidos através de uma seringa intravenosa, enquanto trabalhava no centro de saúde Countess of Chester.

A mulher, que já era suspeita dos crimes desde 2018, quando foi presa pela primeira vez, foi novamente detida em 2020 e acusada pela polícia após receber autorização do Ministério Público, que apresentou 22 acusações contra ela.

O caso chocou o Reino Unido, especialmente porque as suspeitas das mortes dos recém-nascidos começaram a ser direcionadas em 2018 para a enfermeira, que se tornou a assassina de crianças mais prolífica da história do país.

O tribunal também a considerou culpada da tentativa de homicídio de seis outros bebês por métodos que incluíam, além da injeção de ar, o envenenamento por insulina ou a administração de quantidades excessivas de alimentos. A sentença será anunciada em 21 de agosto.

Em contrapartida, o júri, que deliberou durante mais de 110 horas, considerou Letby, que não estava presente na sala de audiências, inocente de duas tentativas de homicídio, não tendo chegado a um consenso para veredito de culpa sobre outras seis tentativas.

As acusações pelas quais foi condenada estão relacionadas com o período entre junho de 2015 e junho de 2016, quando ocorreram várias mortes inexplicáveis de recém-nascidos no hospital Countess of Chester.

O caso chocou o Reino Unido a partir do momento em que as suspeitas das mortes dos recém-nascidos começaram a recair sobre a enfermeira, em 2018.

Letby trabalhou como estagiária no estabelecimento público durante três anos, antes de terminar os seus estudos na universidade local e de se especializar como enfermeira infantil. Desde então, tem trabalhado na unidade neonatal, especializada em bebês que necessitam de diferentes níveis de cuidados.

Todos os anos, esta unidade cuida de cerca de 400 bebês, mas desde o final de julho de 2016 deixou de admitir crianças nascidas antes das 32 semanas de gestação, momento em que não foram registradas mais mortes.

Um relatório publicado em 2017 pelo Royal College of Paediatricians and Child Health concluiu que não havia “nenhuma causa” para o aumento de mortes na unidade desde 2014.

Nesse ano, morreram três recém-nascidos, enquanto oito morreram em 2015 e seis em 2016.

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