Los Lobos, facção que atua no narcotráfico em Equador, assumiu a autoria do assassinato de Fernando Villavicencio, candidato a presidente pelo país, morto nessa quarta-feira (9).
De acordo com o observatório InSight Crime, a facção é apontada como o segundo maior grupo criminoso do país, com mais de 8 mil membros distribuídos nas prisões de Equador. O grupo também é envolvido em diversos massacres sangrentos em penitenciárias do país que deixaram mais de 315 pessoas mortas somente em 2021. No ano passado, outra rebelião foi registrada e deixou 43 mortos no presídio de Santo Domingo.
O aumento da violência no país, segundo analistas, tem relação com três fatores cruciais como a crise econômica agravada na pandemia; reconfiguração das rotas de narcotráfico na região e a dolarização da economia adotada em 2000. O fraco controle financeiro permitiu aos cartéis a lavagem de dinheiro do tráfico.